sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Festa de são Brás em Trancoso

Sábado de Carnaval.

---------------------------“Ô senhor São Brás! Ô chegou o dia! -------------------------
----------------------------Ô senhor São Brás! Ô chegou o dia! -------------------------
------------------------------Viemos festejar! Ô toda alegria! ----------------------------
------------------------------Viemos festejar! Ô toda alegria!” ---------------------------

-----Dois ou três pares de mãos descompassadas se encontrando no ar, era assim que começava aquela cantoria que se repetia indefinidamente.
-----Basicamente dividida em duas rodas, dois lados, como se o canto de um desafiasse o canto de outro. Quando uns se manifestavam, os outros se calavam, esperando a deixa pra poder soltar a voz, cantando um ritmo que lembra forró e maracatu.
-----“Boca Livre”, regada à cachaça, a bebida unânime nacional, de côco ou maracujá. Uns usam-na de aperitivo, outros de digestivo, mas tem também quem viva dela e por ela.
-----E assim se resume a festa de São Brás, com missa, orações, e todo um lado religioso que malandro faz questão de esquecer, e só lembra quando a procissão, passando ao lado do campo de futebol, que fica em frente à igreja, atrapalha a “pelada”.

-------------------------------“Ô Mama ê, ô mama á!-------------------------------------
-------------------------Ta me chamando mamãe pra vadiar! --------------------------
-------------------------------Ô Mama ê, ô mama á! --------------------------------------
-------------------------Ta me chamando mamãe pra vadiar!”--------------------------

Lucas Palpita

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